Todos devemos fazer um esforço, para nos distanciarmos daquilo que nos forçaram a ser. Tentar abandonar o mais possível a história que nos contaram. Quando eu não tive nada a perder recebi tudo. Quando deixei de ser quem era encontrei-me a mim mesma. Quando conheci a humilhação e mesmo assim continuei a seguir em frente compreendi que era livre para gerir o meu destino. Por isso, é tão importante deixarmos as coisas desaparecerem, irem embora, esfumarem-se. Na vida, ninguém joga com as cartas marcadas; umas vezes ganhamos outras vezes perdemos. Não devemos esperar que nos devolvam algo, não devemos esperar que reconheçam o nosso esforço, desculparem o nosso génio, ou compreenderem o nosso amor. Isso é deprimente e angustiante. Devemos encerrar ciclos. Não por orgulho ou incapacidade, mas porque aquilo simplesmente, já não se encaixa na nossa vida. Devemos fechar a porta, mudar o disco, sacudir o pó. É sempre necessário saber quando uma etapa chegou ao fim, fechando portas, terminando capítulos. Não importa que nome lhe atribuirmos. O que importa, é deixar no passado o que é do passado. Deixar lá os momentos da vida, que já acabaram. Nunca podemos voltar atrás, e fazer as coisas voltarem a acontecer. Devemos ter a capacidade de parar, deixarmos de ser quem éramos para nos transformarmos naquilo que realmente somos. Ao longo da nossa caminhada terrena, devemos deitar fora a bagagem desnecessária e conservar apenas aquilo que é importante para viver cada dia. Não sofro pelas dificuldades vividas, nem lamento o que passei, porque foram elas que me ajudaram a ser o que sou hoje. Sinto-me, como um jogador se deve sentir, depois de ter passado por anos de treino, ou como o guerreiro, agindo com intuição e técnica. Reconheço que a nossa condição humana, apenas nos deixa compartilhar aquilo que temos de melhor, porque estamos sempre em busca da aceitação e do amor. O que escrevo e quando escrevo, descubro e identifico, a ponta visual de uma montanha entre as nuvens, ou uma ilha no oceano. O Sol, bate ali e tudo parece bonito e no seu lugar, mas, por baixo dessa superfície, existe o desconhecido, as trevas, a incessante busca de mim mesma. Quero viver o presente intensamente. Viver cada dia o melhor possível. Justificar perante a sociedade a razão de termos nascido. Conheço muitas pessoas, sobretudo a partir de determinada idade, que deixam de viver; embora continuem a trabalhar, a comer, e até a ter as suas actividades sociais.
Mas vivem sem alegria, sem entusiasmo. Fazem tudo por obrigação, sem compreenderem, a magia que cada dia trás em si, sem pararem para pensar, no milagre da vida, sem compreenderem que o próximo minuto, pode ser o último vivido neste planeta. Às vezes pergunto a mim mesma, porque as pessoas são infelizes. De facto, toda a gente acredita que o objectivo da vida, é seguir um plano. O que ninguém se interroga, é se esse plano é seu, ou se foi criado por outra pessoa. Acumulam-se experiências, memórias, coisas, ideias dos outros e
esquecem-se dos sonhos. Será que as pessoas sabem o que querem e precisam? Penso que sim.
Muitas vezes ouvimos comentários; passei pela vida e não fiz nada que gostaria de ter feito;. Se dizem que não fizeram o que desejavam, sabiam então o que queriam. Quanto à realidade, é apenas a história, que os outros contaram a respeito do mundo e de como nos devíamos comportar nele. O conhecimento acumulado, serve para cozinhar, não gastar mais do que se ganha, proteger-se no Inverno, respeitar alguns limites, saber para onde vão certas linhas de comboio e autocarro, etc., etc. Será que os nossos amores passados nos ensinaram a amar melhor? A sermos felizes? Não acredito. Pelo contrário, para amar, temos sempre que curar as cicatrizes provocadas pelo amor anterior, o que nem sempre acontece. Para que a verdadeira energia, possa atravessar a nossa alma, ela tem que se encontrar como se tivesse acabado de nascer. Devemos ter a força suficiente, para esquecer a nossa história pessoal, e como alguém me disse um dia, manter o canal limpo, para que a energia do amor se manifeste na sua plenitude.
É muito romântico, mas muito difícil de conseguir. Porque essa energia está sempre presa a muita coisa: compromissos, filhos, situação social, etc. Surge então o desespero, medo, solidão e a tentativa de controlar o incontrolável. Todos devemos fazer um esforço, para nos distanciarmos daquilo que nos forçaram a ser. Tentar abandonar o mais possível a história que nos contaram. Repetir esta história antiga em voz alta, até aos íntimos pormenores, até que ela já não seja importante para nós. E à medida que essa história antiga desaparece, devemos preencher os espaços vazios, com coisas que nos dêem prazer e alegria; com histórias diferentes, experiências com que sempre sonhamos, mas que nunca ousamos ter. Só assim, mudamos. Só assim, o amor cresce e nós crescemos com ele. Talvez assim , nos aproximemos da nossa realização pessoal, e possamos ficar preparados e disponíveis, para vivermos alguns momentos de felicidade.
Mas vivem sem alegria, sem entusiasmo. Fazem tudo por obrigação, sem compreenderem, a magia que cada dia trás em si, sem pararem para pensar, no milagre da vida, sem compreenderem que o próximo minuto, pode ser o último vivido neste planeta. Às vezes pergunto a mim mesma, porque as pessoas são infelizes. De facto, toda a gente acredita que o objectivo da vida, é seguir um plano. O que ninguém se interroga, é se esse plano é seu, ou se foi criado por outra pessoa. Acumulam-se experiências, memórias, coisas, ideias dos outros e
esquecem-se dos sonhos. Será que as pessoas sabem o que querem e precisam? Penso que sim.
Muitas vezes ouvimos comentários; passei pela vida e não fiz nada que gostaria de ter feito;. Se dizem que não fizeram o que desejavam, sabiam então o que queriam. Quanto à realidade, é apenas a história, que os outros contaram a respeito do mundo e de como nos devíamos comportar nele. O conhecimento acumulado, serve para cozinhar, não gastar mais do que se ganha, proteger-se no Inverno, respeitar alguns limites, saber para onde vão certas linhas de comboio e autocarro, etc., etc. Será que os nossos amores passados nos ensinaram a amar melhor? A sermos felizes? Não acredito. Pelo contrário, para amar, temos sempre que curar as cicatrizes provocadas pelo amor anterior, o que nem sempre acontece. Para que a verdadeira energia, possa atravessar a nossa alma, ela tem que se encontrar como se tivesse acabado de nascer. Devemos ter a força suficiente, para esquecer a nossa história pessoal, e como alguém me disse um dia, manter o canal limpo, para que a energia do amor se manifeste na sua plenitude.
É muito romântico, mas muito difícil de conseguir. Porque essa energia está sempre presa a muita coisa: compromissos, filhos, situação social, etc. Surge então o desespero, medo, solidão e a tentativa de controlar o incontrolável. Todos devemos fazer um esforço, para nos distanciarmos daquilo que nos forçaram a ser. Tentar abandonar o mais possível a história que nos contaram. Repetir esta história antiga em voz alta, até aos íntimos pormenores, até que ela já não seja importante para nós. E à medida que essa história antiga desaparece, devemos preencher os espaços vazios, com coisas que nos dêem prazer e alegria; com histórias diferentes, experiências com que sempre sonhamos, mas que nunca ousamos ter. Só assim, mudamos. Só assim, o amor cresce e nós crescemos com ele. Talvez assim , nos aproximemos da nossa realização pessoal, e possamos ficar preparados e disponíveis, para vivermos alguns momentos de felicidade.
Clube de Cultura e Desporto do Ribeirão
que textoo :o ADOREI
ResponderExcluiroh inês, que magnifico!
ResponderExcluirohh *.* obrigada pequenina !
ResponderExcluirobrigadaa (:
ResponderExcluiradorei !
sabes que adorooo e que me identifico muito.. estou a começar a gostar dos teus testes de psi *
ResponderExcluirque querida !
ResponderExcluireste está maravilhoso!
ResponderExcluirsó a alegoria :)
ResponderExcluirTemos de ter sempre sentido de humor, senão parece que tudo é uma seca! ;D
ResponderExcluirobrigada querida (:
ResponderExcluirGostei muito do texto!
ResponderExcluirSigo! *
adorei, está lindo *
ResponderExcluirObrigada querida! O teu blog está muito giro! :*
ResponderExcluirobrigada, também gostei e tou a seguir :))
ResponderExcluirfico contente, por haver alguém neste mundo que ainda não se desiludiu com alguma coisa, ao menos assim, faz com que essa palavra não perca o sentido. opiniões são opiniões, e é verdade, certo? sabes porque não acredito? porque a minha vida, até hoje, já me trouxe muitas desilusões, e muitas provas de que o 'sempre', não existe. mas não existe para mim, não existe na minha vida. se acreditas, a sério, fico contente, espero que acredites até sempre, (olha o nosso amigo 'sempre' xb) e que sejas feliz (:
ResponderExcluirlindo :$
ResponderExcluirAmei o texto. Tão belo e verdadeiro
ResponderExcluirExplica-te. Não percebi essa. Lool
ResponderExcluir(Hora de jantar é complicado para raciocinar :D)
obrigada :')
ResponderExcluirtambém gosto bastante do teu ;o
ResponderExcluira sério? :x
ResponderExcluiré péssimo, não é? tenho pena de estares na mesma situação que eu!
(gostei imenso do blog, estou a seguir *)
obrigadaa :)
ResponderExcluiradorei
Ui...isso já é demasiado filosófico para mim! xD Basta-me estar rodeado de boa disposição e sorrisos que já está tudo bem! :D
ResponderExcluira esperança é a última a morrer, não é verdade? :)
ResponderExcluiré verdade, é verdade. estou a seguir *.*
ResponderExcluirGostei muito!
ResponderExcluirobrigada querida <3
ResponderExcluirobrigada (:
ResponderExcluirgosto da música e gosto sobretudo do texto, tens muito jeito (:
De nada :)
ResponderExcluira serio? que fofo!
ResponderExcluirInês...olá...
ResponderExcluirvenho lhe convidar para, comemorar comigo durante esse mês o aniversário de 2 anos do Blog "Reflexões"...
Sua presença para mim será motivo honra, e alegria....!!!
Te aguardo por lá...
Grande Abraço...